![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPJYLdudPSZuenQIQBhLDcFHb3R4nVNstccv1dC33VkOqB_bB476KN35aR2G7DanXC9OOFQhzoWbM1bdrz3t9TNRPSTLm0UbQwTjelQEpOPVj_WAq_isa89AqZNyuU2siALfQMkBOWxHHG/s320/eyyw+010.jpg)
domingo, 27 de março de 2011
Mais olhares (2)
Estes, curiosamente, em vez de, como os anteriores, recuarem e de, já a uma distância respeitável, se fincarem bem nas patas prontos para alguma eventualidade menos auspiciosa, vieram até perto de mim (curiosos? à espera de alguma coisa boa e habitual? não sei!) e fui eu que lhes virei costas e abalei (tiradas as fotos que quis tirar).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPJYLdudPSZuenQIQBhLDcFHb3R4nVNstccv1dC33VkOqB_bB476KN35aR2G7DanXC9OOFQhzoWbM1bdrz3t9TNRPSTLm0UbQwTjelQEpOPVj_WAq_isa89AqZNyuU2siALfQMkBOWxHHG/s320/eyyw+010.jpg)
quinta-feira, 17 de março de 2011
E se eu. às vezes, não fosse tão nabo...
domingo, 13 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
De facto ela é (ou, pelo menos, parece) especial
Isso sim, é vida!
"Um velho calção de banho,
o dia pra vadiar.
um mar que não tem tamanho,
e um arco-íris no ar.
Depois, na praça caymmi,
sentir preguiça no corpo
e numa esteira de vime
beber uma água de coco, é bom.
Passar uma tarde em itapuã,
ao sol que arde em itapuã.
ouvindo o mar de itapuã,
falar de amor em itapuã.
Enquanto o mar inaugura
um verde novinho em folha,
argumentar com doçura
com uma cachaça de rolha.
E com olhar esquecido
no encontro de céu e mar,
bem devagar ir sentindo
a terra toda rodar, é bom.
Passar uma tarde em itapuã...
Depois sentir o arrepio
do vento que a noite traz,
e o diz-que-diz-que macio
que brota dos coqueirais.
E nos espaços serenos,
sem ontem nem amanhã,
dormir nos braços morenos
da lua de itapuã, é bom."
Toquinho
o dia pra vadiar.
um mar que não tem tamanho,
e um arco-íris no ar.
Depois, na praça caymmi,
sentir preguiça no corpo
e numa esteira de vime
beber uma água de coco, é bom.
Passar uma tarde em itapuã,
ao sol que arde em itapuã.
ouvindo o mar de itapuã,
falar de amor em itapuã.
Enquanto o mar inaugura
um verde novinho em folha,
argumentar com doçura
com uma cachaça de rolha.
E com olhar esquecido
no encontro de céu e mar,
bem devagar ir sentindo
a terra toda rodar, é bom.
Passar uma tarde em itapuã...
Depois sentir o arrepio
do vento que a noite traz,
e o diz-que-diz-que macio
que brota dos coqueirais.
E nos espaços serenos,
sem ontem nem amanhã,
dormir nos braços morenos
da lua de itapuã, é bom."
Toquinho
quinta-feira, 10 de março de 2011
Ponte de Entre os Rios
Fez agora 10 anos que a ponte caiu, arrastando para a morte 59 pessoas, que tiveram o azar de irem a passar no momento fatal. Para além das (poucas) melhorias que a posteriori a zona obteve em termos rodoviários e das indemnizações pagas às familias dos falecidos, que justiça se fez àquela gente? E às pessoas em geral, que pagam impostos e estão sujeitas a este Estado inimputável? Porque, afinal, o ministro da área, o Jorge Coelho, demitiu-se logo a seguir com um ar muito compenetrado e compungido e toda a gente achou aquilo um gesto nobre - e o que eu acho é que o gajo lavou as mãos, como Pilatos, cagando-se literalmente nos mortos e nas familias deles (e em todos os que poderiam ter passado naquela ponte àquela hora) e a culpa acabou por morrer solteira, para não variar. Aquela tragédia teve responsáveis, para além das cheias do rio, mas quem são esses responsáveis?, mistério...
Em letras maiúsculas: PUTA QUE OS PARIU!
Em letras maiúsculas: PUTA QUE OS PARIU!
Soneto de todas as putas
"Não lamentes, oh Nise, o teu estado;
puta tem sido muita gente boa;
putissimas fidalgas tem Lisboa,
milhões de vezes putas têm reinado.
Dido foi puta, e puta dum soldado;
Cleópatra por puta alcança a c'roa;
Tu, Lucrécia, com toda a tua proa,
o teu cono não passa por honrado.
Essa da Rússia imperatriz famosa
que inda há pouco morreu (diz a gazeta)
entre mil porras expirou vaidosa:
Todas no mundo dão a sua greta:
Não fiques, pois, oh Nise, duvidosa,
que isto de virgo e honra é tudo peta."
Bocage
Pois é...
puta tem sido muita gente boa;
putissimas fidalgas tem Lisboa,
milhões de vezes putas têm reinado.
Dido foi puta, e puta dum soldado;
Cleópatra por puta alcança a c'roa;
Tu, Lucrécia, com toda a tua proa,
o teu cono não passa por honrado.
Essa da Rússia imperatriz famosa
que inda há pouco morreu (diz a gazeta)
entre mil porras expirou vaidosa:
Todas no mundo dão a sua greta:
Não fiques, pois, oh Nise, duvidosa,
que isto de virgo e honra é tudo peta."
Bocage
Pois é...
terça-feira, 8 de março de 2011
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