segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

El timido es, por principio, un desconfiado...

Do livro "Cartas de amor de un sexagenario voluptuoso" de Miguel Delibes: "Desconfia de si mismo, de su fisico, de cuanto le rodea. No tuviste nunca consciencia de estorbar? Al tropezarte con una persona, al irrumpir en un grupo, al entrar en una oficina, no experimentaste alguna vez la impresión de se mal recibido? El apocamiento nos torna suspicaces, anula nuestra espontaneidad y, en concecuencia, reduce nuestra posibilidades de integración. Somos consciente de ello pero nos agarrota un miedo insuperable, no podemos vencerlo. Eso nos coloca en una situación de preteridos, lo que, a su vez, origina una tensión propicia al arrebato. La agresividad del tímido es proverbial, gratuíta e incoherente." Assino em baixo.

O totalitarismo, segundo Hannah Arendt

Mecanismos que tornam possível o totalitarismo, segundo H.A.: - a servidão voluntária; - o desejo de dominar; - o legitimismo em politica (o que quer que isto seja); - a escolha de bode expiatório para dispensar de pensar; - a paixão transformada em razão; - a dinâmica colectiva; - a frágil capacidade de resistência à autoridade. Se o Lenine me analisasse, diria que o meu individualismo (isto de, como dizia o Groucho Marx, não querer ou não poder pertencer a um qualquer clube que me aceite como membro) nasce do meu estatuto pequeno-burguês. Eu diria mais: é também por aversão à dinâmica de grupo e também, como quase tudo na minha vida, por comodismo e/ou por falta de força(s) e paciência para remar contra a maré de uma forma muito assumida.

Assim vai (mal) o mundo:

Em notícias recentes: - "Metade da comida produzida no mundo vai parar ao lixo." - "1º ministro inglês pede perdão por centenas de mortes negligentes em hospitais públicos." - "A segurança (para o capital francês) das minas de urânio do Níger são argumento de peso para entrar no Mali (o exército francês)." - "O Niger é o 4º maior produtor de urânio a nível mundial e também o país mais pobre do mundo."

"Os jardins da luz" de Amin Malouf

É a história do que "da vida de Mani se pode adivinhar depois de tantos séculos de mentira e olvido", do Mani que deu origem às palavras "maniqueu" e "maniqueísmo", vida essa que, pelos vistos, é muito pouco conhecida, pelo menos no Ocidente. O personagem é muito interessante porque defensor e difusor de uma espécie de religião mais revolucionária ainda do que o cristianismo primitivo. E o livro é interessante por isso mesmo. Frase fantástica tirada do livro: "Que admirável mercadoria é a palavra. Não pesa nada no porão do barco e, se souberes transaccioná-la, ela pode enriquecer-te."

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O lado felino da Michelle

Michelle Pfeiffer

...quando a "descobri" e me encantou (no filme "Married to the Mob").

Acho as duas parecidas

Provávelmente porque são ambas gaiatas (a Meg Ryan já foi mais, claro).

O mesmo

...com a Meg Ryan, mais nova:

O correr (demasiado rápido) do tempo

Brigitte Bardot, ontem e hoje

Portuguesa retinta?

Não sei quem é, tirei a foto do Facebook (se bem me lembro) porque a achei gira - à foto e à "modelo". Parece-me uma portuguesa retinta - não digo típica porque acho que não há só um tipo de portuguesa(s). E é o que se costuma chamar uma "boazona" ou, pelo menos, a foto favorece-a.

Para não se dizer...

...que só inseri miúdas giras:

Mais três

...E a menina dos dentinhos marotos...

...em que eu já tinha reparado no ano passado... ...desta vez de coelhinha (da "Alice...").

Mas havia outras...

Outros ângulos da mesma

Carnaval na Mealhada 2013

A estrela mais cintilante (e já não foi a 1ª vez).

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Moda Ribeira Gaia

Só não gosto é dos sapatões que, pelos vistos, agora estão na moda - ridículos. E não favorecem nada quem os usa.

Ménage a quatre?

Route 66

Como nunca a hei-de percorrer, a minha Route 66 é a Espanha, todas as carreteras de España que tenho calcorreado até hoje e que espero vir a calcorrear por mais alguns anos.

Língua portuguesa

...é a minha pátria - como parece que dizia ou escreveu Fernando Pessoa. E ela atinge cumes em Camões, Eça, Saramago, padre António Vieira, Aquilino. Se falarmos do português versão Brasil, ainda temos o Jorge Amado, o Machado de Assis, etc. E o português africano? Mia Couto, José Eduardo Agualusa, etc. Por estas e por outras é que não concordo nada com o recente acordo ortográfico, que empobrece o idioma, sendo mau para portugueses, para brasileiros e para africanos de matriz portuguesa.