segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Depois de muito pensar...

Gostaria de pedir alguma coisa utópica - como, por ex., a paz no mundo, o fim da miséria, a justiça sobre a terra ou o fim da devastação do planeta - mas como sei que não ia adiantar nada, prefiro pedir ao Pai Natal um presente mais comezinho mas nem por isso menos interessante (para mim...).

domingo, 14 de dezembro de 2008

Identificação

Há dias em que me sinto assim.

Olhar...e ver...

Aqui está mais um caso em que o redondo da questão pode distrair-nos de ver outras coisas não menos importantes: o rosto gaiato, o colar, as tranças pretas, o porte-jarretelles, as meias...

Ainda a amizade

Há casos em que o afastamento fisico/geográfico faz bem à amizade: evita-nos a pressão da amizade quotidiana, mais exigente.
Basta lembrarmo-nos de como muitas vezes acontece que uma viagem de alguns dias com amigos pode tornar a relação mais tensa, mais complicada, e até torná-la durante aqueles dias penosa ou quase.
Outro exemplo: a Maddie com quem eu tinha uma relação de amizade cheia de altos e baixos, quando trabalhávamos juntos, muito por causa do m/ ciúme de amigo e de muitas vezes pensar que ela deveria ser não como era mas como eu queria que fosse (quase perfeita) - depois de deixarmos de trabalhar juntos e de nos vermos quase todos os dias, passei a ver com outros olhos (também pode ser da idade, admito)a nossa relação de amizade, e a coisa melhorou muito - vinte anos depois...como o vinho do Porto...

Erro de casting

Eu vejo a coisa assim: nós encontramos pessoas pela vida fora, uns passam como água pelas penas de um pato, de outras fugimos a sete pés e outras escolhemo-las para amigos(as). Ora, se resolvemos que vamos ser amigos de uma pessoa, estamos, a partir daí, dispostos a ser amigos dessa pessoa (passe o pleonasmo), e esperamos o mesmo da pessoa em causa.
Às vezes precipitamo-nos nessa decisão - e é mais fácil que isso aconteça perante um elemento do sexo "oposto", com uma cara bonita e/ou um corpo bonito, enfim...Isto para já não falar de saber onde fica (e, depois, respeitar...) a fronteira entre amizade e outra coisa diferente (que pode ser amor, atracção sexual...).
Precipitamo-nos e escolhemos para amigo(a) alguém que, embora simpático, acolhedor e com alguns gostos comuns, paasaria/passa bem sem nós e dispensaria/dispensa a "honra" que a forçámos a aceitar - porque essa "honra" tem contrapartidas que o/a escolhido/a pode não estar muito disposto a assumir, sem as quais se sentiria mais solto/a, já que a amizade tem as suas exigências. Em suma, enquanto essa pessoa é uma mais-valia para nós (só porque assim o decidimos), nós não somos uma mais-valia para essa pessoa.
Um exemplo disso é a Selma, um erro de casting meu.

Olhar e ...reflectir?...

Se deixarmos por instantes o ponto fulcral (ou o que quiserem chamar-lhe...) desta foto, podemos verificar que há também um rosto muito bonito e umas meias sugestivas, não sendo de desprezar qualquer destas duas coisas...talvez como que a embalagem para a prenda, a moldura para o quadro, os pormenores que fazem a diferença, uma mais valia, em suma...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Pecados capitais

A preguiça

A tentação está lá...

...mas se, ainda por cima, lhe põem um letreiro...

Arte moderna

na rua

Diálogos (2)

Depois de um electrocardioqualquercoisa:
- Então, nada de anormal?
- Nada de preocupante...

Diálogos

Na rua:
- Bem disposto?
- Tem de ser...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A camarilha, a cambada, o polvo, o choco...

Os actuais escândalos politico-financeiros que estão a ter lugar no país, com a participação de dois dos nomes com mais peso do/no Bloco Central, Dias Loureiro e Jorge Coelho, mais não são do que uma amostra da ligação estreita entre o "mundo dos negócios" (em bom portugês, o mundo do capital) e os politicos dos dois maiores partidos, dos dois partidos que têm dividido entre si o poder politico há mais de 30 anos. Afinal, o poder - como aliás, a justiça, a saúde, o ensino...- é de classe, ou seja, serve determinados interesses (de classe) em detrimento de outros interesses. O poder politico serve determinados interesses e estes servem-se do poder politico, recompensando, em troca, os actores deste que mais se distingam (caso flagrante dos 2 acima referidos, os quais, se não fosse a politica e o ascendente e contactos que com ela adquiriram, seriam 2 borra-botas).