domingo, 14 de dezembro de 2008

Erro de casting

Eu vejo a coisa assim: nós encontramos pessoas pela vida fora, uns passam como água pelas penas de um pato, de outras fugimos a sete pés e outras escolhemo-las para amigos(as). Ora, se resolvemos que vamos ser amigos de uma pessoa, estamos, a partir daí, dispostos a ser amigos dessa pessoa (passe o pleonasmo), e esperamos o mesmo da pessoa em causa.
Às vezes precipitamo-nos nessa decisão - e é mais fácil que isso aconteça perante um elemento do sexo "oposto", com uma cara bonita e/ou um corpo bonito, enfim...Isto para já não falar de saber onde fica (e, depois, respeitar...) a fronteira entre amizade e outra coisa diferente (que pode ser amor, atracção sexual...).
Precipitamo-nos e escolhemos para amigo(a) alguém que, embora simpático, acolhedor e com alguns gostos comuns, paasaria/passa bem sem nós e dispensaria/dispensa a "honra" que a forçámos a aceitar - porque essa "honra" tem contrapartidas que o/a escolhido/a pode não estar muito disposto a assumir, sem as quais se sentiria mais solto/a, já que a amizade tem as suas exigências. Em suma, enquanto essa pessoa é uma mais-valia para nós (só porque assim o decidimos), nós não somos uma mais-valia para essa pessoa.
Um exemplo disso é a Selma, um erro de casting meu.

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