Gosto muito de ouvir a Joan Baez.
Por acaso, ou sem ser por acaso, uma recordação bonita ligada à J. B. é a daqueles momentos em que a N. cantou, ao meu lado no Fiat 127, uma canção da J. B. ("Joe Hill"?) e cantou muito bem, com uma voz bonita, parecida até com a da cantora.
Já lá vão muitos anos, a recordação é (infelizmente?) apenas platónica, mas ficou.
quinta-feira, 12 de março de 2009
...E lá volto eu...
A camuflagem da larva
"Uma coisa que me impressionou foi ter lido que existia uma larva que parecia um excremento de pássaro. Ficava com essa aparência para evitar ser comida pelos pássaros. E eu ficava a pensar, depois de ler aquilo, se valia a pena viver assim, pagando esse preço, o preço de passar por uma merda." Juan José Millás, escritor espanhol - de quem, se bem me lembro, nunca li nehum livro - numa entrevista ao Público.
Juan, tio, ás vezes é necessário pagar esse preço para não nos chatearem. Não é digno, faz mal ao ego, mas se a alternativa seria pior, que remédio.
Não escreveu Sartre que o Inferno são (os olhares d)os outros?!...E estou a lembra-me que, quando li "O diário de Ann Frank", uma das coisas que mais me impressionou foi o facto de o encarcelamento voluntário (enfim, voluntário é como quem diz...) daquelas pessoas nos fundos de uma casa em Amesterdão tornar cada um deles mais susceptível (mais sensível) à proximidade forçada dos restantes, sendo, portanto, muito mais fácil que cada um se ferisse nas suas relações com os outros, como se tivesse uma "pele" muito mais fina.
Juan, tio, ás vezes é necessário pagar esse preço para não nos chatearem. Não é digno, faz mal ao ego, mas se a alternativa seria pior, que remédio.
Não escreveu Sartre que o Inferno são (os olhares d)os outros?!...E estou a lembra-me que, quando li "O diário de Ann Frank", uma das coisas que mais me impressionou foi o facto de o encarcelamento voluntário (enfim, voluntário é como quem diz...) daquelas pessoas nos fundos de uma casa em Amesterdão tornar cada um deles mais susceptível (mais sensível) à proximidade forçada dos restantes, sendo, portanto, muito mais fácil que cada um se ferisse nas suas relações com os outros, como se tivesse uma "pele" muito mais fina.
Freeport
"Ao fim de 4 anos, com o nome do 1º ministro lá metido, sem um suspeito ou um arguido, sem o seu arquivamento ou sem qualquer comunicação pública por parte das autoridades, um processo criminal já não tem fugas de informação: atingiu um verdadeiro estado de putrefacção e começa a verter pus." Francisco Teixeira da Mota, advogado com coluna semanal no Público.
Subscrevo.
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Carne vale?
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