É frequentemente nos chamados "romances policiais" e congéneres que podemos constatar não talvez a grande literatura (o que quer que isso seja), mas o pulsar da "alma humana" (o que quer que isso seja também), o retrato do que a humanidade tem de bom e de mau e muitas vezes a denúncia das origens desse mal, sejam elas a pressão do condicionamento social ou características individuais susceptíveis de potenciar o lado negro que eventualmente existe em cada um de nós.
Eis os meus autores "policiais" de referência:
- Patricia Highsmith (americana que, nos últimos anos de vida, residia na Suiça);
- Donna Leon (americana a viver em Veneza);
- Andrea Camilleri (italiano da Sicilia);
- Georges Simenon (belga de lingua francesa);
- Ian McEwan (inglês);
- Manuel Vásquez Montalban (español de Barcelona - ou catalão, como se queira);
- Luiz Alfredo Garcia-Rosa (brasileiro);
- Ruth Rendell (inglesa); e
- Magdalen Nabb (inglesa que viveu metade da sua vida, até morrer, em Florença).
A todos eles devo muitas horas de prazer na leitura.
domingo, 31 de maio de 2009
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