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Se há um escritor português consagrado a que sempre resisti é o V. F.. Há muitos anos já, tentei ler o romanve "Aparição" e larguei-o logo nas primeiras páginas - não me dizia nada, era um frete. Há dias, peguei nele e levei-o até ao fim. Não sem me forçar um bocado. Bom, não volto a pegar num romance do V. F.. E o curioso é que li, também há muitos anos, um livro de contos dele e gostei muito; lembro-me até de um deles, delicioso, sobre uma galinha de louça.
"(...) Mas é um sítio ideal para ele - disse a Ana. Está isolado, pode meditar em sossego sobre o «espantoso milagre de estar vivo e o incrível absurdo da morte». Mas tu não riste, Ana. E perguntáste-lhe a ele o que tinha ele a dar aos homens. Chico foi claro como um murro. - Pão e orgulho. - Orgulho de quê? - Deles mesmos. Para não consentirem que lhes ponham a pata em cima."
Cá por mim, estou com o Chico e cansam-me de morte (de aborrecimento) as meditações profundas e solipsistas do protagonista do romance - que é o autor.
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