segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Presidenciais 2011

O candidato da esquerda-não-PCP era o Alegre. Tinha um pé no Bloco e outro no PS - uma autêntica esparregata. Não sei como o Bloco decidiu alinhar numa coisa tão estapafúrdia, mas enfim... Havia também a "lebre" do Alegre, o socialista Defensor de Moura; o Fernando Nobre da AMI (que fez o jogo do Mário Soares); o José Manuel Coelho do PND da Madeira (sombra negra do Jardim) e, naturalmente o Cavaco. Ganhou este - com menos votos do que da outra vez, mas ganhou à 1ª volta. O Alegre foi arrumado com 20 e poucos por cento - nem sequer fez o pleno da votação do PS (o que, aliás, era previsível). E deixou definitivamente de ser o chalenger do Sócrates. O Nobre teve uma votação jeitosa, apesar da campanha muito pouco ou nada entusiasmante. O candidato do PC segurou mais ou menos os votos do partido. E o Coelho teve 4,5 % - uma votação de que se não estava à espera. Como eu, deve ter havido muita gente de esquerda que votou nele. Vale mais um gosto... É que o homem, para além de ser o único a fazer frente ao soba da Madeira (até ganhou ao Cavaco no Funchal), fez uma campanha acutilante - apesar de solitária. Pôs o dedo numa série de feridas, apontou-o a alguns "artistas", entre os quais o Cavaco. Gostei.

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