Sempre com um nome bonito: golondrinas em español/castellano, hirondelles em francês, swallow em inglês...
Eu próprio presenciei: construiram un ninho onde criaram os 5 ganapos do Coro do post anterior; estes quando puderam voar, largaram o ninho; mas...os pais (eu ia jurar que eram os mesmos) voltaram...e tentaram construir outro ninho, apesar de já lá terem o anterior - abandonado.
Explicação dos porquês precisa-se.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Sophia e a arte
"Francis Ponge diz uma coisa muito bonita, com a qual estou completamente de acordo: «A diversidade das coisas é aquilo que me cria.» Esta poderia ser a definição do manuelino, um estilo que vai sendo criado pela diversidade do mundo, pela viagem. A minha poesia tem muito a ver com isto. Por vezes até digo que sou um poeta manuelino".
Sophia e a morte
Quando
"Quando o meu corpo apodrecer
e eu for morta
continuará o jardim, o céu
e o mar
E como hoje igualmente
hão-de bailar
as quatro estações â minha porta.
Outros em Abril passarão
no pomar
em que eu tantas vezes passei
haverá longos poentes
sobre o mar
outros amarão as coisas
que eu amei.
Será o mesmo brilho
a mesma festa
será o mesmo jardim
à minha porta.
E os cabelos doirados da floresta,
como se eu não estivesse morta."
"Quando o meu corpo apodrecer
e eu for morta
continuará o jardim, o céu
e o mar
E como hoje igualmente
hão-de bailar
as quatro estações â minha porta.
Outros em Abril passarão
no pomar
em que eu tantas vezes passei
haverá longos poentes
sobre o mar
outros amarão as coisas
que eu amei.
Será o mesmo brilho
a mesma festa
será o mesmo jardim
à minha porta.
E os cabelos doirados da floresta,
como se eu não estivesse morta."
domingo, 3 de julho de 2011
Sophia e a cidade dos outros
"Uma terrível atroz imensa
Desonestidade
Cobre a cidade
Há um murmúrio de combinações
Uma telegrafia
Sem gestos sem sinais sem fios
O mal procura o mal e ambos se entendem
Compram e vendem
E com um sabor a coisa morta
A cidade dos outros
Bate à nossa porta."
E quer entrar - digo eu.
Desonestidade
Cobre a cidade
Há um murmúrio de combinações
Uma telegrafia
Sem gestos sem sinais sem fios
O mal procura o mal e ambos se entendem
Compram e vendem
E com um sabor a coisa morta
A cidade dos outros
Bate à nossa porta."
E quer entrar - digo eu.
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