segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sophia e a morte

Quando
"Quando o meu corpo apodrecer
e eu for morta
continuará o jardim, o céu
e o mar
E como hoje igualmente
hão-de bailar
as quatro estações â minha porta.

Outros em Abril passarão
no pomar
em que eu tantas vezes passei
haverá longos poentes
sobre o mar
outros amarão as coisas
que eu amei.

Será o mesmo brilho
a mesma festa
será o mesmo jardim
à minha porta.
E os cabelos doirados da floresta,
como se eu não estivesse morta."

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